segunda-feira, 25 de julho de 2011

SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO 2011

SMAM 2011: “AMAMENTAÇÃO UMA EXPERIÊNCIA EM 3D”
1 A 7 DE AGOSTO

É comum a amamentação ter foco em duas dimensões:
·        O Tempo => da gestação até o desmame
·        O Lugar => casa, comunidade, serviços de saúde, etc.
Nesta Semana Mundial da Amamentação 2011 propomos colocar em foco a sua terceira dimensão:
·        A Comunicação que é um elemento essencial na promoção, proteção e apoio à amamentação.

A amamentação é muito importante para as mães, crianças e a sociedade.
v Para as mães:
§  ajuda a perder peso após o parto;
§  protege contra o câncer de mama e outras doenças;
§  adia o retorno da menstruação e ovulação prevenindo nova gravidez.
v Para as crianças:
§  ajuda na prevenção de doenças infecciosas;
§  é uma alimentação completa e equilibrada;
§  diminui o risco de doenças crônicas na vida adulta;
§  leva a crescimento e desenvolvimento adequados;
§  melhora a relação entre mãe e filho.
v Para a sociedade:
§  é uma alimentação mais econômica;
§  é protetora do meio ambiente;
§  promove a cultura da paz.

O sucesso na amamentação depende do apoio às mães.
A comunicação amplia a possibilidade de serviços e profissionais de saúde apoiar as mulheres no ato de amamentar.
O “Canal Amamentação VR” é uma forma moderna e ágil de assegurar a comunicação entre comunidade e profissionais de saúde para o apoio à amamentação.

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MAMA

ANATOMIA: As mamas são estruturas complexas constituídas por tecido glandular (onde é produzido o leite) rodeado de gordura e tecido de sustentação. As unidades básicas de tecido glandular são os alvéolos, cujas células produzem o leite, e que se agrupam em 8 a 20 lóbulos. Os alvéolos são rodeados por tecido mioepitelial (pequenos músculos) que ao contraírem-se ejetam o leite nos ductos que o transportam até ao mamilo. A pele que cobre a mama modifica-se no centro para formar o mamilo onde os ductos terminam em pequenos orifícios. Em volta do mamilo existe uma parte da pele mais escura (aréola) onde se situam as glândulas de Montgomery (pequenas glândulas sebáceas) que produzem um líquido oleoso que mantém os mamilos suaves e limpos. Durante a gravidez as mamas aumentam de tamanho, a aréola fica mais escura, e as glândulas de Montgomery aumentam, a pele parece mais fina e as veias mais visíveis. O sistema de ductos (canais) aumenta e diferencia-se assim como os alvéolos, lóbulos e lobos.
FISIOLOGIA: Mamar ao peito é um ato natural para o bebê e quando ele tem fome, mama no peito da mãe, durante o tempo que quer, até ficar satisfeito. Entretanto vai crescendo e a mãe vai produzindo cada vez mais leite. Quando começa a comer outros alimentos, as mamas produzem só o leite necessário para completar as suas necessidades. E tudo isto acontece durante meses, anos, sendo possível por um complexo controle hormonal e glandular.
Os dois hormônios mais importantes são:
A prolactina (produzida na glândula pituitária anterior) que estimula a secreção de leite nos alvéolos, em resposta à estimulação da aréola e do mamilo por parte do bebê. Quando o mamilo é estimulado a prolactina é libertada e inicia-se a produção de leite. Quanto mais o bebê estimula a mama, mais leite é produzido. Se existe restrição à amamentação, porque o bebê não vai à mama, ou porque é retirado antes de terminar uma mamada espontaneamente, a produção pode não ser estimulada adequadamente.
A ocitocina (produzida na glândula pituitária posterior) é libertada por surtos durante a amamentação, e provoca a descida do leite através dos ductos até ao mamilo (o reflexo da descida ou ejeção). Quando o bebê mama, ao tocar com a boca no mamilo e na aréola envia mensagens nervosas para a glândula pituitária que liberta a ocitocina na corrente sanguínea. Isto provoca a contração das células mioepiteliais dos alvéolos e a ejeção do leite, que vai provocar um aumento do diâmetro dos ductos lactíferos e  o movimento do leite para o mamilo. Entre as ejecções de leite, o diâmetro dos ductos retorna ao seu valor pré ejeção, sugerindo que a acumulação de leite não se faz nos grandes ductos (canais), mas nos pequenos canalículos.
De início este reflexo é não condicionado, com resposta a um estímulo físico e mais tarde torna-se condicionado, e apenas o choro, a visão ou pensamento do bebé pode ser suficiente para provocar o fluxo de leite. Se a mãe se encontra deprimida, cansada ou com falta de confiança na amamentação o reflexo da ocitocina pode ser inibido, embora esta inibição temporária e parcial possa ser revertida.
A ocitocina é a responsável pelo desconforto sentido por algumas mulheres durante as primeiras semanas, e que é normal.
Sinais e sensações de um reflexo de ocitocina ativo: 
  • sensação de pressão, formigamento, picada nos seios imediatamente antes ou durante uma mamada
  • pingar leite dos seios quando pensa no bebê ou o ouve chorar
  • gotejar de leite do outro seio, quando o bebê está mamando
  • leite escorrendo dos seios se o bebê larga o seio durante a mamada
  • dores pela contração do útero, com pequena perda de sangue eventual, durante as mamadas na primeira semana
  • sucções profundas e lentas, seguidas de deglutição. Mostrando que o leite está fluindo para a boca do bebê.
O sucesso do aleitamento materno depende da remoção de leite da mama. Há um controlo local, que inibe a produção de leite para esta não ser exagerada. Permite um equilíbrio desejável entre a oferta e a procura.
Controle local de produção de leite: Se a mama fica cheia de leite, a produção é suspensa.
A capacidade de produção das mamas é diferente e independente, e o ritmo a que o leite é produzido é variável. Quanto mais leite é tirado mais leite é produzido. Normalmente o bebê não "esvazia" completamente a mama, porque as células produzem constantemente leite. Por outro lado, se o bebê não mama bem a mama não recebe o estímulo adequado e não produz o leite suficiente. A diferente capacidade de armazenamento de leite de cada mulher ajuda a explicar a diferente frequência de mamadas de cada recém nascido.
Fonte: amamentar@ensp.unl.pt





ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MAMA

ANATOMIA: As mamas são estruturas complexas constituídas por tecido glandular (onde é produzido o leite) rodeado de gordura e tecido de sustentação. As unidades básicas de tecido glandular são os alvéolos, cujas células produzem o leite, e que se agrupam em 8 a 20 lóbulos. Os alvéolos são rodeados por tecido mioepitelial (pequenos músculos) que ao contraírem-se ejetam o leite nos ductos que o transportam até ao mamilo. A pele que cobre a mama modifica-se no centro para formar o mamilo onde os ductos terminam em pequenos orifícios. Em volta do mamilo existe uma parte da pele mais escura (aréola) onde se situam as glândulas de Montgomery (pequenas glândulas sebáceas) que produzem um líquido oleoso que mantém os mamilos suaves e limpos.
Durante a gravidez as mamas aumentam de tamanho, a aréola fica mais escura, e as glândulas de Montgomery aumentam, a pele parece mais fina e as veias mais visíveis. O sistema de ductos (canais) aumenta e diferencia-se assim como os alvéolos, lóbulos e lobos.

FISIOLOGIA: Mamar ao peito é um ato natural para o bebê e quando ele tem fome, mama no peito da mãe, durante o tempo que quer, até ficar satisfeito. Entretanto vai crescendo e a mãe vai produzindo cada vez mais leite. Quando começa a comer outros alimentos, as mamas produzem só o leite necessário para completar as suas necessidades. E tudo isto acontece durante meses, anos, sendo possível por um complexo controle hormonal e glandular.
Os dois hormônios mais importantes são:
A prolactina (produzida na glândula pituitária anterior) que estimula a secreção de leite nos alvéolos, em resposta à estimulação da aréola e do mamilo por parte do bebê. Quando o mamilo é estimulado a prolactina é libertada e inicia-se a produção de leite. Quanto mais o bebê estimula a mama, mais leite é produzido. Se existe restrição à amamentação, porque o bebê não vai à mama, ou porque é retirado antes de terminar uma mamada espontaneamente, a produção pode não ser estimulada adequadamente.
A ocitocina (produzida na glândula pituitária posterior) é libertada por surtos durante a amamentação, e provoca a descida do leite através dos ductos até ao mamilo (o reflexo da descida ou ejeção). Quando o bebê mama, ao tocar com a boca no mamilo e na aréola envia mensagens nervosas para a glândula pituitária que liberta a ocitocina na corrente sanguínea. Isto provoca a contração das células mioepiteliais dos alvéolos e a ejeção do leite, que vai provocar um aumento do diâmetro dos ductos lactíferos e  o movimento do leite para o mamilo. Entre as ejecções de leite, o diâmetro dos ductos retorna ao seu valor pré ejeção, sugerindo que a acumulação de leite não se faz nos grandes ductos (canais), mas nos pequenos canalículos.
De início este reflexo é não condicionado, com resposta a um estímulo físico e mais tarde torna-se condicionado, e apenas o choro, a visão ou pensamento do bebé pode ser suficiente para provocar o fluxo de leite. Se a mãe se encontra deprimida, cansada ou com falta de confiança na amamentação o reflexo da ocitocina pode ser inibido, embora esta inibição temporária e parcial possa ser revertida.
A ocitocina é a responsável pelo desconforto sentido por algumas mulheres durante as primeiras semanas, e que é normal.
Sinais e sensações de um reflexo de ocitocina ativo: 
  • sensação de pressão, formigamento, picada nos seios imediatamente antes ou durante uma mamada
  • pingar leite dos seios quando pensa no bebê ou o ouve chorar
  • gotejar de leite do outro seio, quando o bebê está mamando
  • leite escorrendo dos seios se o bebê larga o seio durante a mamada
  • dores pela contração do útero, com pequena perda de sangue eventual, durante as mamadas na primeira semana
  • sucções profundas e lentas, seguidas de deglutição. Mostrando que o leite está fluindo para a boca do bebê.
O sucesso do aleitamento materno depende da remoção de leite da mama. Há um controlo local, que inibe a produção de leite para esta não ser exagerada. Permite um equilíbrio desejável entre a oferta e a procura.
Controle local de produção de leite: Se a mama fica cheia de leite, a produção é suspensa.
A capacidade de produção das mamas é diferente e independente, e o ritmo a que o leite é produzido é variável. Quanto mais leite é tirado mais leite é produzido. Normalmente o bebê não "esvazia" completamente a mama, porque as células produzem constantemente leite. Por outro lado, se o bebê não mama bem a mama não recebe o estímulo adequado e não produz o leite suficiente. A diferente capacidade de armazenamento de leite de cada mulher ajuda a explicar a diferente frequência de mamadas de cada recém nascido.
Fonte: amamentar@ensp.unl.pt

VOLTA REDONDA APOIA A AMAMENTAÇÃO

O Aleitamento Materno é o método ideal de alimentação dos bebês humanos, proporcionando um alimento natural, especialmente preparado (específico de espécie), com as características nutricionais que permitem crescimento e desenvolvimento saudáveis. O leite humano é um alimento com propriedades anti infecciosas e imunológicas que conferem proteção para muitas doenças. O aleitamento materno aumenta a saúde física e emocional da mulher e da criança e apresenta vantagens económicas, ambientais e sociais.
Para as mulheres, amamentar apesar de natural é uma arte que deve ser aprendida. Algumas mães amamentam com facilidade, mas outras encontram dificuldades e  contrariedades que impedem o sucesso da amamentação, precisando de apoio, aconselhamento e ajuda prática. As mulheres não têm pessoas experientes à sua volta, não veem outras muitas vezes a dar de mamar, não têm modelos e podem, até, ser muito desencorajadas.
Hoje, por diversos motivos, é difícil encontrar alguém para apoiar e ajudar as mulheres e por isso, os profissionais de saúde têm que desempenhar esse papel de amigos, conselheiros, confidentes. Os conhecimentos, as atitudes e práticas dos profissionais assim como as suas capacidades para lidar com os problemas podem influenciar muito no sucesso ou insucesso da amamentação, e para isso é necessária formação apropriada.
Os profissionais de saúde devem ser preparados através de treinamentos específicos (Iniciativa Hospital Amigo da Criança, Iniciativa Unidade Básica de Saúde Amiga da Amamentação, Banco de Leite Humano, Método Canguru, Aconselhamento em Amamentação e Rede Amamenta Brasil) para adquirir conhecimentos teóricos, práticos e capacidades de aconselhamento às mães; deve adquirir conhecimentos sobre as vantagens do aleitamento materno, a fisiologia, técnica de amamentação assim como as situações mais comuns com que se pode confrontar na sua prática profissional diária.
Através deste blog, a Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda garante um novo espaço de troca de informação sobre o manejo da amamentação, tanto para a população quanto para os profissionais de saúde.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

RAZÕES PARA O DESMAME

A decisão de evitar ou interromper o aleitamento materno deve ser considerada individualmente, caso a caso, levando em conta, por um lado, os riscos para o bebê e para a mãe, e por outro, os benefícios claros que existem para ambos. As vantagens do aleitamento materno são tão numerosas e importantes, que são raras as situações em que os riscos são maiores devendo ser evitada a amamentação.   
         
         Não é aconselhável amamentar com: 
  • Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
  • Tuberculose ativa, não tratada (até uma semana após o início do tratamento, o que de qualquer forma obriga durante este tempo a separação de mãe e filho). Pode, no entanto extrair o leite e ser dado por copo ou outra forma.
  • Raros medicamentos  
  • Medicamentos usados em doenças malignas (antineoplásicos)
  • Isótopos radioativos para tratamento ou diagnóstico
  • Drogas ilícitas como cocaína, heroína, marijuana, anfetaminas (ecstasy)
  • Raras doenças metabólicas inatas, do bebê, como a galactosemia
  • Recusa da mãe em amamentar
  • Infecção com citomegalovírus, mas apenas em bebês prematuros
        Situações que precisam ser consideradas: 
  • Algumas doenças maternas, como doenças malignas
  • Doenças maternas psiquiátricas
  • Medicamentos. São poucos os contraindicados e se o forem, podem frequentemente ser substituídos por outros com efeitos idênticos.
        Não se desaconselha o aleitamento materno:
        Mãe:
  • Infecções agudas comuns como constipações, gripes, diarreias
  • Hepatite A. Não se transmite através do leite materno, e se a mãe teve infecção é administrado ao bebê a vacina e a imunoglobulina inespecífica
  • Hepatite B.  Em caso de infecção da mãe, atualmente são administrados, nas primeiras 24 horas de vida, imunoglobulina anti hepatite B e a 1ª dose de vacina, o que torna praticamente nulo o risco de infecção;
  • Hepatite C
  • Outras infecções: malária, toxoplasmose
  • Diabetes Mellitus
  • Mastite
  • Mamilo raso ou invertido
  • Menstruação, gravidez
  • Implante mamário de silicone
  • Tratamento com metadona seja qual for a quantidade, porque esta passa pouco para o  leite materno e está demonstrado que os bebês se beneficiam com o aleitamento materno
  • Tabaco, álcool
         Filho:
  • Diarreia
  • Icterícia

PROTEÇÃO LEGAL AO ALEITAMENTO MATERNO

A legislação brasileira é considerada das mais avançadas na proteção ao aleitamento materno e ao direito da criança à amamentação nos seis primeiros meses, exclusivamente no peito materno, e até dois anos ou mais com a adição de outros alimentos líquidos e sólidos.
A Constituição Federal garante à mulher que trabalha fora do lar a licença maternidade e o direito à garantia no emprego à gestante e durante o período de lactação. Às presidiárias a Constituição assegura condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) assegura o direito à creche para que a mulher possa amamentar seu filho, bem como o direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um, para amamentar a criança.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código de Defesa do Consumidor (CDC), como legislação correlata, contemplam, em diversos artigos, o direito da criança quanto à amamentação e a comercialização de alimentos a ela destinados.
Em cumprimento às normas constitucionais e legais de proteção ao aleitamento materno, o Ministério da Saúde por seus diversos órgãos e a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária vêm ao longo do tempo aperfeiçoando métodos e condutas, com instrumentos próprios (Resoluções, Portarias etc.)
O Brasil assinou a Declaração de Innocenti, Código de conduta , em 1º de agosto de 1990, na Itália, durante Encontro internacional que reuniu grupo de Formuladores de políticas de saúde de Governos agências bilaterais e da Organização das Nações Unidas (ONU), para a proteção e incentivo ao aleitamento materno.
Em síntese, na proteção legal ao aleitamento materno, pode ser destacado o seguinte:
Licença maternidade
À empregada gestante é assegurada licença de 120 dias consecutivos, sem prejuízo do emprego e da remuneração, podendo ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.
(Constituição Federal – artigo 7º inciso XVIII)
Direito à garantia no emprego
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da mulher trabalhadora durante o período de gestação e lactação, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
(Ato das disposições constitucionais transitórias - artigo 10 – inciso II, letra b)
Direito à creche
Todo estabelecimento que empregue mais de trinta mulheres com mais de 16 anos de idade deverá ter local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período de amamentação.
Essa exigência poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênios, com outras entidades públicas ou privadas como SESI, SESC, LBA, ou de entidades sindicais.
(Consolidação das Leis do Trabalho – artigo 389 – parágrafos 1º e 2º)
Pausas para amamentar
Para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um. Quando exigir a saúde do filho, o período de seis meses poderá ser dilatado a critério da autoridade competente.
(Consolidação das Leis do Trabalho – artigo 396 – parágrafo único)
NBCAL (Norma brasileira de comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras)
Resoluções nº 221 e 222, de 05/08/2002, da AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA), em vigor pleno desde 06/02/2003. São normas de caráter protetivo = condutas técnicas que se revelam como ações de políticas públicas.
Resumo dos avanços na legislação
 I - Alojamento Conjunto
1982 - portaria 18 do INAMPS / MINISTÉRIO DA SAÚDE - estabelecendo a obrigatoriedade do alojamento conjunto.
1986 - portaria do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - tornando obrigatório o alojamento conjunto nos hospitais universitários.
1992- portaria GM / MINISTÉRIO DA SAÚDE nº 1016 - que obriga hospitais e maternidades vinculados ao SUS, próprios e conveniados, a implantarem alojamento conjunto (mãe e filho juntos no mesmo quarto, 24 horas por dia).
II - Normas de Comercialização
1988 - resolução nº 5, do Conselho Nacional de Saúde, elaborada com base no Código Internacional para comercialização de substitutos do leite materno.
1990 - Código de Defesa do Consumidor
1992 - Resolução nº 31, do Conselho Nacional de Saúde, novo texto, incluindo na NBCAL - Norma de Comercialização de Alimentos para lactentes item específico sobre o uso de bicos e mamadeiras
1992 - Acordo Mundial assinado pelo UNICEF e ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE com a Associação Internacional de fabricantes de alimentos, para cessar o fornecimento gratuito e a baixo custo de leites artificiais a maternidades e hospitais.
2002 - NBCAL Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras (Resoluções nº 221 e 222 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA)
III - Hospital Amigo da Criança
1994 - Portaria nº 1113, do MINISTÉRIO DA SAÚDE, assegurando pagamento de 10% a mais sobre assistência ao parto a hospitais amigos da criança, vinculados ao SUS
1994 - Portaria nº 155 da Secretaria de Assistência à Saúde, MINISTÉRIO DA SAÚDE, estabelecendo os critérios para o credenciamento dos hospitais como amigos da criança.

Fonte: www.aleitamento.com